Ontem sugeri que, caso não tivesse bilhete para o Web Summit, fosse seguindo os posts que têm sido publicados (via hashtag #websummit) e agora, por curiosidade, fui confirmar qual o ponto de situação.
Estão a ser publicados 6 posts / minuto, não há como não conseguir estar a par de tudo o que se passa "por lá", talvez haja dificuldade em filtrar o mais importante, isso sim. Para o registo efetivo que permite a entrada no "recinto", é obrigatória a instalação da app do Web Summit com que me tenho orientado muito bem. Basta selecionar as sessões que mais nos interessam e ir seguindo os horários. De todas as que assisti até agora, posso dizer que me comovi (sim, sensação de arrepio de emoção) com a apresentação da designer brasileira Marina Willer | "Neither here nor there". Gostei tanto da forma simples como partilhou a sua enorme sabedoria, da inspiração que lhe dão os "despenteados" dos seus filhos todas as manhãs, das cores dos pormenores em tudo o que observa, na magia das diferenças, uma boa onda que nos atinge, uma fantástica mente brilhante, diria que um "ícone" contemporâneo em design de identidade corporativa, uma das minhas grandes paixões e o que me emociona, também gosto de partilhar. E com este momento insta da audiência do Web Summit, me despeço: "Who's looking up /app?"
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Se não conseguiu bilhete para o WebSummit, assista a tudo o que se anda a passar, virtualmente...
Basta clicar nesta hashtag #websummit e já tem muito com que se entreter. Ainda não começou e já estão a ser publicados mais de 80 posts / hora por isso não se preocupe, vai ver mais ainda do que quem estiver a assistir ao vivo. Enjoy! Quando precisa de consultar rapidamente uma página web, ler um artigo, publicar um post mas "a máquina" está, persistentemente, lenta... experimente atualizar o seu browser ou até mudar.
Tem seis opções à escolha. Eu instalei o Google Chrome, tinha o Safari há anos e estou a gostar da mudança, principalmente porque em alguns sites públicos, como por exemplo o da Segurança Social, não se conseguem descarregar os documentos comprovativos disponíveis. Lembre-se "Browse Happy" e descubra as últimas versões dos principais browsers. Nestes primeiros dias de aulas, estimular os cérebros dos nossos filhos que nasceram a saber mexer em comandos de televisão e telefones móveis, não é tarefa fácil.
O giz e o quadro tornam-se objetos obsoletos para esta geração que sente que a explicação humana, acompanhada de manuais cheios de texto, pode e deve ter o complemento da tecnologia para, em tempo real, pesquisarem mais sobre as matérias a serem apresentadas, com imagens e exemplos práticos do que aprendem. Aos poucos, a tecnologia começa a entrar nas salas de aula e a revolucionar os métodos de ensino... que bom! PS: Para estimular o interesse neste tema, aqui fica o vídeo ilustrativo. Vem aí o Google Home. Basta dizer "Ok, Google" e dar indicações para diversas tarefas... vejam como funciona!
Voz, 1 2 3, teste, som! Se sempre sonhou trabalhar na rádio mas nem a "cadeira da Mariana Alvim" ganhou, esta pode ser a sua oportunidade e a de muitas marcas. Numa época em que a guerra pelos melhores conteúdos é "feroz" e difícil, nasce a Anchor, uma aplicação móvel desenvolvida para ser usada como uma verdadeira rede social audio, que permite seguir pessoas / marcas, comentar (em audio), gostar e ainda partilhar com formato embedded (a.k.a. "incorporado"). Ao explorar melhor esta aplicação como uma maybe wanna be, dei por mim a pensar nas marcas que trabalho e para as quais este formato de conteúdo fará todo o sentido incorporar no resto do bolo.
Antes de mais, um site de uma marca que fala com os seus seguidores e que lhes permite interagir em alta voz, é apetecível já que anda tudo a querer partilhar a sua opinião por escrito, esta será uma nova forma de lhes dar ouvidos. Por outro lado, é uma excelente forma de personalizar os temas, rodando o microfone pelas equipas que trabalham essa marca, por exemplo, ou simplesmente escolhendo A pessoa que na sua empresa tem mostrado dotes artísticos multimedia. Dê-lhe essa oportunidade de falar e ouvir (muito bem!) os que estão do lado de lá. Como em todas as redes sociais (e até na vida), não recomendo que a voz da marca (ou nossa) seja um megafone. A ideia é muito mais ouvir o que os outros nos têm a dizer (se for construtivo, claro) do que impor temas de que ninguém quer falar. Acabo de ler a notícia de que o "The Independent" vai passar a ser só digital, no dia em que a imagem de capa deste trigenário jornal britânico, destaca a teoria da relatividade. Coincidência, ou não, uma coisa é certa. A teoria de que o papel nunca irá ser substituído pelo digital (porque as duas versões têm diferentes targets e situações de uso), é mesmo relativa.
A História está a mostrar-nos que o caminho vai ser mesmo mais ecológico, sem papel. E agora? Mesmo sendo uma adepta (e grande defensora) do digital, faz-me confusão imaginar o mundo sem uma banca de jornais, tal como imaginar que já não vou poder colecionar os números que me marcaram por alguma razão especial, quer seja apenas pela data, pelo tema de capa, ou pelos conteúdos exclusivos e que guardo para um dia reler (verdade seja dita, é muito raro voltar a folhear o que já li e que está só guardado a ganhar pó). Mas voltando à teoria da relatividade de Einstein, focada na relação espaço e tempo, julgo que é exatamente por aí que nos podemos fundamentar sobre este "fenómeno digital". Nada é absoluto e tudo está em constante movimento relativo: Se quando nascemos não existiam telefones móveis nem computadores, então os jornais eram o único meio disponível para nos informarmos. E se agora vivemos parte das doze horas dos nossos dias "ligados" a estes meios que passaram a existir há "relativamente" pouco tempo, então podemos assumir que, pela mesma lógica da fórmula científica com mais de cem anos, esta equação terá como resultado, a atual tendência de querer ler as notícias em tempo real, seja onde for. Na semana passada foi a H&M com o famoso vídeo de "deja vous" do David Beckam... Hoje acabo de ver o vídeo de lançamento do novo perfume "Black Opium" da Yves Saint Laurent, também filmado em Lisboa que agora, mais do que nunca, é "globalmente trendy", não só para o Turismo, mas como "imagem de fundo" de muitas campanhas de marcas internacionais. Orgulho! Não adorei o vídeo mas gostei da parte da maravilhosa vista do topo do Hotel Ritz Four Seasons. O que me chamou mesma a atenção foi a legenda do vídeo (verdade!) que nos encaminha para o site, criado especificamente para esta experiência multiscreen, que recomendo que não percam. A interação é intuitiva e rápida, basta seguirem os passos e acompanharem a história nos pormenores que não se vêem no vídeo.
Acredito muito neste formato, na complementaridade dos conteúdos fornecidos em cada ecrã que enriquecem as experiências das marcas. Para um momento total multi-sensorial, só ficou mesmo a faltar sentirmos o aroma deste novo perfume a sair pelo microfone do telefone.... enjoy! Segui atenta. Boa campanha digital do Marcelo. Não é meu amigo íntimo, como pode parecer pela forma a que me refiro mas desde que instalei a "App do Marcelo", sinto-me mais à vontade para não usar o Senhor Professor, com todo o respeito que lhe tenho. Gostei do logo, do domínio, da hashtag #juntosporportugal e das imagens disponíveis para partilha nas redes sociais. E hoje, ao receber o seu email a agradecer a eleição, aqui fica também o meu agradecimento por nos mostrar a todos que é possível fazer bem (e como deve ser, com resultados positivos demonstrados), sem ter que liquidar todo o orçamento disponível para uma campanha eleitoral. Um excelente exemplo a seguir na gestão de orçamentos de outras campanhas ;-) Foi na 1º fila. Nos grandes desfiles de moda, só alguns têm a honra de ficar nestes lugares limitados. A Topshop quis proporcionar esta experiência e criou uma montra de realidade virtual numa das suas lojas em Londres. Bastava colocar os óculos e mexer a cabeça para ver bem todos os pormenores da London Fashion Week. Esta foi a primeira transmissão mundial ao vivo em realidade virtual e já foi em 2014. Imaginem onde podem chegar estas experiências nos dias de hoje... Com a Moda Lisboa a chegar em Março, aqui fica uma boa dica a explorar. |